sexta-feira, 28 de março de 2014

DESPERTAR VOCACIONAL: Em busca de um tesouro

O tesouro é algo preciso para cada pessoa, e em torno dele gira a vida como nos diz o Senhor, “Onde está o teu tesouro ai estará também o teu coração” (Mt 6,21), nem sempre, porém, este tesouro é digno de tanto valor, e para que cada pessoa perceba isso, olhe para o próprio coração, lá onde está o tesouro, é preciso parar. Foi esta a proposta do I Despertar Vocacional, realizado, no último dia 16 de março, em algumas paróquias de nossa Diocese (Oliveira, Campo Belo, Carmópolis, Passa Tempo, Candeias, Cana verde, Santo Antônio do Amparo).
Mais de quinhentos jovens participaram do encontro, no mesmo dia, porém em lugares e horários diferentes. Foram convidados a entrar na sala da realidade, parar e pensar: Qual é o meu tesouro, onde ele está? Posso parar para encontrá-lo? Será que não estou enchendo a minha vida com “tesouros” inúteis, que na verdade impedem-me de ver o essencial?
Toda a experiência do encontro girou em torno da vivência da “sala da realidade”, neste lugar cada jovem deveria encontrar o próprio tesouro, abraçá-lo e rezar com ele, em comunidades tiveram a oportunidade de partilhar o próprio tesouro. Os jovens puderam perceber que nenhum tesouro tem sentido fora de Cristo, é nele que deve estar enraizado o coração de toda pessoa. Eis o convite, “um novo tesouro: Jesus em meu caminho”.
Redemos graças a Deus por ter proporcionado a realização deste Despertar, em preparação para os Encontros vocacionais Diocesanos. Você jovem, que deseja continuar refletindo em sua vocação procure o padre de sua paróquia. O I Encontro acontecerá nos dias 04, 05 e 06 de abril.











segunda-feira, 10 de março de 2014

Resumo do Documento do II Congresso Latino Americano de vocações

 Quarta parte: O caminho da Palavra I

O caminho está em “vocacionalizar as pastorais”, olhando para as vocações de forma aberta, valorizando os dons de cada um, assim ao responder, cada pessoa, reconhecerá o serviço ou ministério que prestará à comunidade.
A Pastoral Vocacional é responsabilidade de todo o povo de Deus, devendo começar na família e continuar na comunidade, na pastoral de conjunto, com a missão de discernir o chamado de deus e a idoneidade dos convocados e acompanhá-los.
Para uma autentica  “cultura vocacional” há que se valorizar as diversas vocações vocacionalizando as atividades pastorais, integrando cultura, educação na formação de pessoas capazes de conhecer-se e dominar-se, isso sempre em conformidade com os contextos históricos, nos quais estão os membros da Igreja.
Nos novos cenários das culturas juvenis, das novas gerações e das relações ecumênicas também devem ser percebidos os potenciais vocacionais, “as sementes do Verbo” que ai são lançadas. Para isso é importante o apostolado em equipe, cultivando uma antropologia de alteridade, uma economia a serviço do ser humano em suas diversas relações.
A Pastoral deve promover projetos pastorais que levem ao encontro com os homens em seus “novos areópagos”, que eduquem para a liberdade responsável, para a decisão e para as relações, para o bom usos dos novos meios de comunicação, das novas tecnologias tão presentes na realidade da “geração Y”.
Existem valores nas “tribos”juvenis, com suas novas linguagens, é preciso confiar e  convertê-los em caminho para identidade cristã e uma realização vocacional.

A animação vocacional deve ir além das fronteiras da Igreja, perceber o potencial vocacional das culturas indígenas e inundar de forma criativa, responsável e audaciosa os meios de comunicação social.
Obs: Vamos dividir a quarta parte, por ser ela muito extensa.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Resumo do Documento do II Congresso Latino Americano de vocações

Terceira parte: A casa da Palavra
“Deve-se ter presente a primazia da vida espiritual como base de toda programação pastoral”. Aquele que é chamado, é também conduzido à manifestar a Deus e participar nos sofrimentos de Cristo, que sofre nos que sofrem, descobrindo o sentido da fé, em ato de gratidão pelo dom da vocação e pela doação aos outros.
“Toda espiritualidade cristã é vocacional”, nos põe em contato com Deus para a relação com os outros, em verdade não é o home que faz experiência de Deus, mas o contrario: é Deus quem faze experiência do homem, levando-o à vocação e à aceitação das provas.
Faz-se necessário retornar ao evangelho, revendo o caminho, propondo e redescobrindo novas formas e expressões de espiritualidade firmada na dimensão discipular missionária, que seja capaz de recuperar o profetismo e sua atração.
Aqueles que são responsáveis por acompanhar devem também eles, sempre mais, aprofundar suas relações com Deus, investir em formação. “A verdadeira crise vocacional não é dos chamados mas do que chamam.” Devem estar atentos aos desafios. Ajudar na descoberta da vocação de forma profunda; ser “eco do Pai que chama, cativando a outros, sem buscar resultados imediatos que, em verdade, só causam vazio. O verdadeiro e constante desafio do animador vocacional é o do acompanhamento contínuo, sendo testemunho visível e criando uma verdadeira cultura vocacional, é um desafio de todo batizado. 
A crise vocacional “reflete uma crise de vida, na qual, por não se viver mais os valores evangélicos, não se cativa os outros. Acontece o contrário da primitiva comunidade cristã” a vida não consegue ser atrativa!
Há ainda o perigo dos extremos, o de não se anunciar por um exagerado respeito, ou de se invadir forçando a consciência do outro. O outro é livre e o que o animador leva é sempre uma proposta. O ideal é uma pastoral de conjunto, que acompanha a pessoa em suas diversas fases, na integração entre cultura, pastoral e formação vocacional. Nossa missão é DESPERTAR... DISCERNIR... CULTIVAR... ACOMPANHAR...