terça-feira, 27 de maio de 2014

E AINDA APRENDENDO COM O SIMPÓSIO: SEGUNDA CONFERÊNCIA:

 “Na comunhão com Ele, enviados para uma grande missão.”
A primeira preocupação quanto a este tema é encontrar pistas para o trabalho vocacional nesta “grande missão”.
Todos nós, batizados, somo chamados a esta grande missão. “em virtude do batismo cada um dos filhos de deus, tornou-se discípulo missionário” Não é tarefa de um agente especializado. 

Somo vocacionados à comunhão e missão e isso por causa de nossa experiência com Ele, nossa conversão. Deus se revela em vista da comunhão com Ele, o deus salvador que nos criou por amor. A nossa experiência mais forte com Deus é a da salvação, a Sagrada Escritura é escrita na perspectiva salvadora. E esta experiência na encarnação, as odres de sue povo, entrou na história para erguer o mundo decaído.

Para nós o mandato de Jesus não somente de anunciar mas também de suscitar outros discípulos, eis ai a nossa missão de animadores vocacionais. A história, porém, conjuntamente com o vigor e cumprimento da missão, revela o abandono e enfraquecimento na mesma missão.
A atitude do missionário deve ser de diálogo, juízo crítico e testemunho até o martírio. Santo Agostinho diz que “o máximo dom do Espírito é o martírio” é morrer na cruz com Ele.
A igreja nasceu missionária e deve permanecer missionária “Ide e anunciai” perdendo esta dimensão a Igreja tornar-se-ia apenas “peça de museu”, tem seu valor, é admirada mas não serve mais.

A Igreja é trinitária deve ser como Deus é: comunhão, ela é reunião de pessoas na Trindade. A origem da missão é a comunhão que por sua vez está a serviço da missão. Ao Pai, pelo Filho no Espírito Santo, de tal modo que podemos reza: “seja feita a vossa vontade assim na terra como na Trindade”.

Quando vivemos em comunhão estamos expressando a nossa fé, e esta comunhão já um modo de viver a missão.
Cristo é o fundamento da missão, Ele é o caminho e o modelo. Neste “Caminho” encontra-se também sua Mãe, chamada “Estrela da Evangelização”. É na esteira de Cristo que a evangelização acontece, sem deixar que a estrutura, necessária, tire a liberdade de anunciar. A Igreja deve estar sempre em saída.
O Papa ainda na Evangelli Gaudium exorta-nos para a crise do compromisso comunitário, qua acontece por causa do individualismo sempre mais difundido e neste sentido apresenta-nos algumas tentações:
Ausência de uma espiritualidade missionária 
“Não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário!” 
(EG 80).
Pessimismo estéril
“Não deixemos que nos roubem a esperança!” (EG 86).
Comodismo/desânimo 
“Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!” (EG 83).
Fechamento em si mesmo, individualismo
 “Não deixemos que nos roubem a comunidade!” (EG 92).

Mundanismo espiritual

“Não deixemos que nos roubem o Evangelho!” (EG 97).
Guerra entre nós
“Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!” (EG 101). 

Sejam inspiradoras para todos nós mais uma vez as palavras do papa Francisco: “Seja como for, fomos todos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do senhor, que, sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida. O teu coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos outros. A nossa imperfeição não deve ser desculpa; pelo contrário, a missão é um estímulo constante para não nos acomodarmos na mediocridade, mas continuarmos a crescer” (EG 121).




domingo, 25 de maio de 2014

Simpósio Vocacional Brasileiro- 2014

1ª Conferência
Todo o simpósio foi uma oportunidade de aprofundarmos na própria vocação. As conferência, no Regional Leste 1 e 2 assessoradas por Dom João Justino, foram uma reflexão e um convite a seguirmos e estarmos atentos aos convites do Papa Francisco, homem de um alto perfil vocacional, o Papa do “fim do mundo”.

A reflexão baseada na exortação apostólica Evangelii Gaudium, foi um convite a percebermos a autenticidade do Papa em fazer de suas palavras vida. A exortação é um programa de vida para a Igreja nos próximos anos, portanto, não pode ser negligenciada e desconhecida por nenhum animador vocacional.
“Não podemos anunciar o Cristo como se Ele não tivesse nos interpelando também”. A vocação é vida, fonte de alegria e felicidade, o próprio Papa nos é exemplo e testemunho de alegria constate, mesmo na dor.
Dom Justino ressaltou o alto teor vocacional da exortação citando o nº 03: “Todos os cristãos em qualquer lugar e situação que se encontrem, estão convidados a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de procurá-Lo dia a dia, sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que esse convite não lhe diz respeito, já que “da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”. Quem arrisca o Senhor não o desilude; e, quando se dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre-se que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada (EG 3). 
E ainda o Documento de Aparecida citado na Evangelii Gaudium 10 “Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais. [...] Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: ‘A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros’. Isto é, definitivamente a missão” (DAp 360, citado em EG 10). Um animador não pode ser alguém triste “como cristãos que parecem viver uma quaresma sem páscoa”, do contrário será desanimador vocacional.

Toda vocação nasce do questionamento: “minha vida para quem?” Quando os outros não importam para nós a resposta já é clara: “minha vida é para mim”, ao contrário quando se abra aos irmãos minha vida é para mais além.
Francisco convida a Igreja a ser uma Igreja em saída, a deixar Cristo sair, pois todos podem receber o evangelho, na verdade quando se vai em missão mais se recebe o Cristo do que o leva, isso se há um verdadeiro espírito missionário.
“Para uma grande missão...” Nós não daremos conta, na verdade, e qual é esta grande missão, senão evangeliza?! Para cumpri-la é preciso ir: “Ide e anunciai”, é novamente o cumprimento do constante convite do Papa de ser “uma Igreja em saída”, que não pode se contentar como lugar quem que está.
Assim como Cristo devemos ir ao outros lugares, procurar ao invés de ser procurado.
O Papa nos propõe um itinerário de cinco passos:
“Primeirear”: tomar a iniciativa;
Envolver-ser: “ter cheiro das ovelhas”;
Acompanhar: em todos os processos;
Frutificar: Estar atenta aos frutos porque o Senhor a quer fecunda “Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio.” (Papa Francisco)





sexta-feira, 23 de maio de 2014

Simpósio vocacional

Começou no dia 16 de maio até o dia 17, nas cinco grandes regiões do Brasil, para que pudesse atingir um maior número de participantes. mesmo acontecendo em lugares diferentes o Simpósio realizou-se em unidade e conexão. Uma experiência belíssima de aprofundamento da própria vocação e de meditar no contexto vocacional atual.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MÊS DE MARIA!

"Flor do jardim, que brotou na primavera que brilha ao nossos olhos e dança ao sabor do vento mostrai-nos a beleza d'Aquele que te criou e nos deu seu Filho que sua vida doou por amor . Flor que decora as igrejas e praças, ensinai-nos que a vida é grandeza quando doada. Por isso, Maria, fina flor do trigo dourado porque amastes assim sois humildade sem fim."
Nossa Senhora de Oliveira, 
Rogai por nós!